VOL 01 – Nº 01

A produção de artigos na área do ensino e da aprendizagem da Matemática vem insistentemente comunicando sobre as várias dificuldades enfrentadas pelo professor e pelo aluno no contexto da produção de soluções de problemas de matemática e problemas derivados de outras ciências que utilizam a matemática como ferramenta. Pesquisas têm demonstrado que no Ensino Médio há grande dificuldade na interpretação de questões de Biologia no ENEM, especificamente de genética, por haver a necessidade do uso da Probabilidade e da Análise Combinatória. Nesse sentido, o presente trabalho teve o objetivo de pesquisar e apresentar recursos e ferramentas TIs colaborativas na melhoraria do ensino e da aprendizagem da Análise Combinatória e Probabilidade, ciências que são vastamente aplicadas em nosso cotidiano, principalmente em censos, estatísticas de tendência como também no ensino das Leis de Mendel no programa curricular da Biologia no Ensino Médio. Buscando alcançar o objetivo de colaborar de modo significativo no ensino e na aprendizagem da Análise Combinatória e Probabilidade apresentamos e discutimos no escopo do nosso trabalho os seguintes temas centrais: 1) As Tecnologias de Informação (TIs) no mundo atual no contexto da Educação; 2) O uso de materiais lúdicos colaborativos na melhoria do ensino e aprendizagem de Análise Combinatória e Probabilidade no Ensino Médio; 3) O uso dos softwares: COMBINA e GEOGEBRA como ferramentas TIs com a finalidade de melhorar o ensino e a aprendizagem da Análise Combinatória e Probabilidade no Ensino Médio, inclusive comunicando e explanando o contexto do ENEM. Finalmente um estudo de caso foi realizado nesse contexto com uma amostra de alunos do ensino médio da escola pública. Os resultados revelaram que a maioria dos alunos acha necessário a aquisição e uso de softwares educativos para auxiliar no ensino e na aprendizagem da analise combinatória e probabilidade.

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A escola, família, sociedade em geral e o poder público são responsáveis pela formação educacional da criança e do adolescente. No entanto, a evasão escolar constitui uma realidade que nega essa formação. Deixar de frequentar a aula e abandonar a escola durante o ano letivo caracteriza uma evasão escolar. O problema da evasão é um dos grandes desafios na Educação. A frequência desse problema na Escola Pública é alta, levando a sociedade a vários questionamentos acerca dos “porquês” dos altos índices de desistência e abandono escolar. Que fatores levaram o aluno a evadir-se da escola? Que estratégias, projetos, ações do poder público estão sendo desenvolvidas e aplicadas para minimizar as altas taxas de evasão? Para responder a essas perguntas, o presente trabalho de pesquisa fez uso de dados estatísticos de evasão na Escola Dona Hilza Diogo Oliveira, uma escola pública localizada na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, com o objetivo de analisar as taxas de evasão no período de 2009 a 2014. Para isso foi aplicado um questionário a uma amostra aleatória de N=20 alunos que se evadiram do Ensino Médio, turno noturno. Também foram analisadas 3 narrativas de 3 alunos obtidas aleatoriamente dessa amostra. A subjetivação das narrativas evidenciou fatores desencadeadores da evasão. Uma análise da eficiência e sucesso da ferramenta “Projeto Diretor de Ensino” (PDT) no enfrentamento da evasão escolar nos de 2010 a 2014 nesse estudo de caso foi realizada. O ano de 2009 foi usado com controle, já que ainda não existia na escola o PDT. Concluiu-se que a “situação econômica familiar” foi o fator de maior relevância que exprimiu os altos índices de evasão no ano letivo de 2009. O “Projeto Diretor de Turma” foi considerado eficiente e resultou em sucesso já que os índices de evasão caíram significativamente a partir do ano de 2010, marco da implementação do PDT na escola.

 

Palavras chaves: Educação. Escola pública. Evasão Escolar. Projeto Diretor de Turma.

 

Os direitos humanos foram desenvolvidos de forma a garantir entre muitos, o da educação para todos sem distinção. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos está de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) inseridos no documento da Agenda 2030 da ONU. No Brasil, garantir que todos os jovens e adultos estejam alfabetizados, tendo adquirido os conhecimentos básicos em leitura, escrita e matemática, até 2030 é uma utopia que vai de encontro a atual crise da Educação de Jovens e Adultos no Brasil (EJA). Os caminhos da EJA no Brasil foram pontuados por políticas públicas as quais foram construídas e desconstruídas em função do capital, de interesses sociais, políticos e econômicos do país, cada qual em sua época, influenciando de forma danosa as questões epistemológicas, pedagógicas e estruturais dessa modalidade de ensino.

Atualmente a EJA vem enfrentando vários desafios e atravessando várias crises, sendo um dos fortes motivos, o fracasso das políticas públicas e a falta de fundos capitais a serem disponibilizados. No universo dos grandes desafios enfrentados pela EJA há a realidade de baixo investimento em educação no Brasil, a qual vem declinando progressivamente desde 2010 até os dias atuais. Há uma constatação sócio histórica do progressivo esvaziamento da EJA no sistema de educação básica, revelada pelas pesquisas e dados estatísticos que apontam para um processo de fechamento de escolas, turmas e a diminuição de matrículas na EJA.

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O desafio de implementar o Novo Ensino Médio nas escolas públicas brasileiras passa pela própria história da Educação no Brasil desde o ensino básico e ensino fundamental até as formas e modos de ensino médio, de como, quando e com qual intenção a população comum trabalhadora foi inserida no referido universo. Desse modo, a autora contextualizou cronologicamente fatos sócio-históricos e socioculturais referentes à educação no Brasil referindo-se principalmente ao ensino médio usando fontes como Barton e Coley (2011); Saviane (2008); Gonçalves (2005); Carvalho (2008); Menezes (2001); Barbosa (2001); Silva (2010); Medina e Wasserman (2020) Brasil (2013); Brasil (2017); Brasil (2020); Brasil (2021) e Secretaria de Educação do Estado do Ceará (2023). Para comunicar percepções de alunos de escola pública cearense sobre a implementação do Novo Ensino Médio na escola pública e seus desafios, a autora desenhou e desenvolveu um estudo de caso com uma amostra de 210 alunos da 1ª série do Ensino Médio da EEM Mariano Martins, localizada na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Dessa forma, a autora trouxe à tona o protagonismo dos alunos no processo da implementação do novo ensino médio com os desafios e as dificuldades que estes jovens encontram para conseguir prosseguir com os estudos. As respostas foram obtidas a partir de um questionário aplicado a uma amostra de 210 alunos com perguntas como: Você tem conhecimento de que o protagonista do Novo Ensino Médio é o aluno, ou seja, você? Você tem conhecimento de que o Novo Ensino Médio dá aos alunos mais oportunidades de engajamento nas decisões relacionadas às suas trilhas de aprendizado? Você sabe o que significa “itinerários formativos”? As respostas evidenciaram uma familiaridade dos alunos com o tema do Novo Ensino Médio, pois, praticamente todas as respostas, em cada uma das dez perguntas, o “sim” despontou na escolha dos alunos, com uma média aproximada de 80% da mostra. Na presente pesquisa os alunos demonstraram ser capazes de reconhecer pilares fundantes dessa nova proposta etapa de ensino, tais como o protagonismo juvenil, 89%, a intervenção sociocultural, 66,19%, mas também estão cientes quanto às mudanças no ENEM,70%. Nos posicionamentos sobre os impactos advindos das mudanças com o novo ensino médio, os alunos deram maior ênfase aos desafios enfrentados pelos professores, 95,23%, em detrimento a eles próprios, 89,52%, com persistência em relação a esses atores da escola pública, 89,04%. Finalmente, partindo de um total de 210 alunos, mesmo 200 alunos tendo reconhecido que a escola vem orientando sobre as mudanças, 203, praticamente 100%, confirmaram a demanda deles por formação técnica sobre itinerários formativos.

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O presente trabalho traz em seu escopo uma profícua discussão sobre os desafios de ensinar uma língua estrangeira na escola pública e como o professor se coloca e age no enfrentamento de percalços como carência de material didático; realidades contextuais socioeconômico e sociocultural dos alunos e a lida com os truncados meios físico-estrutural das escolas públicas que não contam com importantes ferramentas como laboratório de LE, TV, áudio e internet para todos. É possível aprender inglês na escola pública? A autora responde a essa pergunta apresentando inovadores projetos didático-pedagógicos elaborados por ela para ensinar e aprender a LI de forma lúdica e integrativa com a realidade dos alunos do ensino médio da EM Mariano Martins, localizada na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Com a ideia da quebra de paradigma rompendo o tédio na sala de aula e tornando-a um local de felicidade, a autora traz Bell Hooks (2013) que cita Paulo Freire no “conhecer para libertar”. Foram nesse trabalho contempladas estratégias metodológicas do ensino e aprendizagem da Língua Inglesa: as habilidades listening, speaking, reading, writing and seeing as quais podem auxiliar o aluno desenvolver competências como ler, escrever e falar uma língua estrangeira de acordo com as diretrizes curriculares do ensino de inglês no Brasil. Nas discussões sobre metodologias de ensino Bacich e Moran (2018); El Kadri e colaboradores (2020); Aranda (2007); Gomes (2015); Guilherme (2021) entre outros foram selecionados. No contexto do estrangeirismo e bilinguismo, Cardoso (2010); Batista e colaboradores (2021) foram consultados entre outros. Um estudo de Caso foi realizado na EEM Mariano Martins fazendo uso do instrumento questionário com perguntas dirigidas a uma amostra de alunos dos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio entre as quais: É importante ter a aquisição de um segundo idioma, no caso o inglês? Você se acha um bom falante em inglês? Você consegue identificar (ver) a língua inglesa? Você gostaria de viajar para fora do país? Os dados foram coletados e tratados estatisticamente. Tabelas e gráficos foram feitos no programa Excel. Os resultados obtidos evidenciaram que a maioria da amostra de alunos do ensino médio que participou da pesquisa acha importante ter a aquisição de um segundo idioma. Uma fração de quase 90% da amostra de alunos do 3º afirmou que “gostariam de viajar para fora do país”. A maioria (87%) da amostra total dos alunos também afirmou que “o inglês lhe interessa na sua vida pessoal e profissional”. Uma grande fração dos alunos (92%) afirmou que consegue identificar (ver) a língua inglesa e também conseguem enxergar a 2ª língua como sendo uma robusta ferramenta socioeconômica e sociocultural com capacidade de nortear oportunidades de vida/trabalho/renda em outro(os) país(es) podendo promover melhor qualidade de vida às suas famílias. Quanto as questões que indagam se o aluno acha que escreve e fala bem a LI, mais de 85% da amostra total dos alunos questionados optou pelo “não”, ou seja, não se consideram eficientes na escrita e na fala do idioma inglês. O presente trabalho teve por meta ser um instrumento com significado colaborativo no campo das estratégias alternativas de elaboração e experienciação de materiais inovadores didático-pedagógicos para a melhoria do ensino e aprendizagem da Língua Inglesa na escola pública.

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