REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E SAÚDE

Artigos

VOL 01 – Nº 10

Esta pesquisa tem como objeto a violência na escola, e tem como finalidade mostrar os resultados de um estudo realizado com professores e educandos de uma dada escola pública. Atualmente, a violência tem sido motivo de muitas indagações, porque está exageradamente presente no nosso cotidiano, apesar dos nossos esforços de afastá-la. Sua divulgação é exponencial, e as consequências são devastadoras. A violência possui um conceito complexo, e, esse fenômeno tem ampliado suas modalidades e os espaços de ocorrência. A escola, já algum tempo, é alvo de cenas e comportamentos violentos, preocupando os sujeitos que estão envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa teve como problema a ser respondido quais as diferentes percepções sobre a violência escolar e suas possíveis consequências entre os professores e os educandos de uma escola da rede estadual de ensino do Ceará localizada no município de Pacatuba. Teve como objetivo geral analisar as diferentes formas de violência e suas possíveis consequências no contexto escolar, a partir da percepção de professores e educandos de uma escola da rede estadual do Ceará no município de Pacatuba. Do ponto de vista teórico, ancoramos a pesquisa nos trabalho de Aquino (1996), Abramovay (2005), Capez (2007); Charlot (2006); Derbabieux (2006); Faleiros (1995); Fante (2005); Gotzens (2003)Ishida (2007), Medeiros (2996), Minayo (2003), Ortega (2002); Ristum (2004); Waiselfisz; (2006), entre outros. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa teve uma abordagem qualitativa. Constituiu um estudo de caso, cujos instrumentos para coleta de pesquisa foi a observação direta e a aplicação de um questionário. O trabalho apresentou como principais conclusões a correta percepção de professores e educandos quanto a questão da violência escolar. Esta por sua vez é profundamente influenciada por fatores externos como o tráfico de drogas, a disputa territorial de facções, dentre outros aspectos, o que dificulta o combate da violência por parte da comunidade escolar.
Palavras – chave: Escola. Violência. Estatuto da Criança e do Adolescente.

VOL 01 – N 09

O presente artigo objetiva tecer reflexões sob à luz da rediscussão da realidade de alunos do 3º ano do Ensino Fundamental quanto à indisciplina e sobre os problemas causados nas séries iniciais. Assume como objetivos específicos: a) conceituar disciplina e indisciplina escolar, apresentando conceitos e considerações relevantes sobre o tema; b) refletir sobre o processo de disciplinarização no contexto escolar, apresentando a realidade da escola diante das atitudes indisciplinares dos alunos; c) investigar como os professores compreendem a realidade da indisciplina cometida por alunos do 3º. ano do Ensino Fundamental, coletando informações dos próprios professores acerca dos atos de indisciplina cometidos pelos alunos. A justificativa para a escolha do tema pauta-se, inicialmente, pelo conhecimento dessa realidade e pela necessidade constante de estudos e análises acerca das posturas indisciplinares dos alunos desde o início de sua trajetória educacional. Nesse sentido é preciso que a escola, na pessoa de seus segmentos escolares, reflita sobre a realidade do aluno e de sua predisposição em aprender. O tema indisciplina é muito complexo, pois existem múltiplas causas, uma vez que articula várias dimensões. Além disso, assume formas diferentes em nossa sociedade atual, formas que não existiam em sociedades de tempos passados. Por muito tempo os pais levavam seus filhos à escola, as mães cuidavam das tarefas de casa dos seus filhos, ajudando-os nos deveres, e eles eram submissos aos pais e aos professores. Esse modelo de contexto familiar pode caracterizar um elemento que o aluno não compreende e a escola é o local em que o aluno apresenta sua inconformidade com o modelo familiar do qual faz parte. Diante desta problemática, surge a pergunta: o que pode causar a indisciplina na sala de aula? Para resonder a essa ergunta buscou-auxilio nos seguintes teóricos: Aquino (2001); Antunes (2005); Tiba (2006); Foucault (2007) e Vasconcellos (2009) entre outros. Investigando a temática mais articularmente fez-se uso do objeto de esquisa, xxxxescola ública da cidade de Fortalezam Ceará, Brasil foi rea mesma forma, pela pesquisa de campo, com a entrevista a 10 professores, foi possível reconhecer a temática, consolidando as informações obtidas pelos autores. Assim, sempre estudos de natureza exploratória para com o tema da indisciplina escolar devem ser mantidos, no sentido de que, sempre que for preciso uma
intervenção para melhoria do clima escolar, a escola tenha isso efetivamente realizado, a partir de uma reflexão prévia sobre suas ações e tomadas de decisão de minimização e erradicação da indisciplina escolar.
Palavras-chave: Indisciplina. Aluno. Ensino Fundamental. Disciplina.
1Professora da rede de ensino público do Estado do Ceará. Mestra em Ciências da Educação pela UNADES, PY.

VOL 01 – Nº 09

A presente pesquisa teve o propósito de compreender, analisar e discutir sobre a formação do professor na inclusão de aluno com Deficiencia Intelectual, na perspectiva de uma escola pública de Fortaleza Ceará, no formato de estudo de caso. Nesse sentido, entendeu-se que, no contexto Educacional, onde se faz necessário não apenas inserir o aluno na escola, deve-se propiciar meios que garantam a permanência do aluno de forma autônoma, com vistas à aquisição de sua aprendizagem e formação. Partindo deste princípio, objetivou-se descrever um estudo desenvolvido com alunos com deficiência Intelectual, matriculados na Escola Municipal Monsenhor Linhares, localizada na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. O tema abordou a formação de professores, como ferramenta necessária e importante, com base no estudo de caso de um aluno, tendo a meta de ultrapassar barreiras impostas que são impeditivas do aluno de participar autonomamente de atividades no cotidiano escolar. Para esse estudo, foi realizada uma entrevista semiestruturada com professores, gestores e pais de alunos. Autores como Pessotti (2012); Melo e Silva, (2016); Gauderer, (2012); Gómez e Terán (2014); Minayo (2012); Gil (2012); Rampazzo, (2014); Yin (2015); Markoni e Lakatos (2014), dentre outros foram base teórica relevante para o desenvolvimento desse trabalho. O maior foco foi o AEE (Atendimento Educacional Especializado) da escola, envolvendo pais de alunos; alunos portadores de deficiência, professores e gestores. Os resultados encontrados foram diversos diante das análises, sendo analisados e discutidos à luz do referencial teórico. Como resultados, os entrevistados sugeriram um maior preparo nas formações continuadas para educar melhor com qualidade no ensino de forma inclusiva; sala de aula com menor número de alunos para que tenha um atendimento com qualidade. Finalmente, o presente estudo considerou a relevante importância de uma inclusão mais eficaz e a necessidade de formação continuada para os professores a fim de melhor atuar, visando às peculiaridades dos alunos com deficiência e seu envolvimento participativo na sala de aula regular com todos.
Palavras-chave: Professor. Formação continuada. AEE. Aluno com deficiência